domingo, 3 de julho de 2011

"Monogamia" - B Fachada



Na hora de se apaixonar,
a Maria escolhe bem.
E como eu escolho assim também
resolvemos experimentar.
Mas o teu gosto por mandar
ai o teu tom cruel de mãe
É bom para a cruz e para o desdém,
É bom para o karma desbundar.
E só é mau para o nosso lar...

E como eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.
E como eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade...

Enquanto um gajo tenta em vão
não apanhar por coisas vãs,
Vais dando logo pelas manhãs
miminhos teus do coração.
Mas como o sol turva a visão
não vês as deusas, que pagãs,
Te dão um quilo de maçãs,
para te lançar na perdição.
Vem a discórdia rir-se ou não...

E como a minha pequena vontade
cada vez mais se atrofia
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade
E como a minha pequena vontade
cada vez mais se atrofia
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade

Quando um dia o que eu ouvi,
foi mais do que eu pude entender,
Não sobrou nada que fazer,
a solução não estava ali.
Arrumei-me e fugi.
Falta-te um palmo para mulher
E se tu não queres crescer
é melhor partir sem ti
Já pensei, decidi.

Porque apesar de ser verdade
que sem ti é mau o dia,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.
Porque apesar de ser verdade
que sem ti é mau o dia,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.

Porque eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade

Sem comentários:

Enviar um comentário