domingo, 27 de novembro de 2011
"Quinta-feira" - Doismileoito
Quinta-feira liguei
Convidei-te e o ok
Que ouvi
Soou-me a uma
Canção assim
Tu chegaste e eu pensei
Em fugir mas gelei
E fiz cara de mau
E não disse nada do que ensaiei
Se ao teu lado eu engasgo é para o teu bem
Pois se eu dissesse o que eu acho... bem...
O que eu tinha por não mentir
Era um estalo e um "deixa-me em paz"
Querias ir ver o mar
Mas levei-te a um bar
E bebi para impressionar
Mas só o consegui quando adormeci
Se ao teu lado eu engasgo é para o teu bem
Pois se eu dissesse o que eu acho... bem...
O que eu tinha por não mentir
Era um estalo e um "deixa-me em paz"
Se ao teu lado eu engasgo...
E se eu dissesse o que eu acho...
E se ao teu lado eu engasgo...
E se eu dissesse o que eu acho... bem...
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
"Má Poesia Feia" - Samuel Úria
Dizem que não há mulher feia
Também não há má poesia.
Que a natureza a tudo premeia
Não há menina que nasça gentia,
nem palavra que nasça alheia.
De quem critica está a vida cheia.
E criticar é vida vazia.
Mas cá para mim...
isso são só desculpas de quem não se depila,
o buço e o soneto, o alexandrino e a axila.
Mas cá para mim...
isso são só desculpas, de quem mal se andraja,
Com calças largas de homem, a escrever coisas de gaja (x3)
sexta-feira, 29 de julho de 2011
"Everything Changes" - Sean Riley & The Slowriders
There were times when you said to me
"settle down, settle down"
I was nervous but kept on repeating
"i'll come around, I'll come around"
Then you asked me if I was lost
If i needed help being found
And you took me under your wing
And got me home safe and sound
Why does everything have to change?
If we're better off when things stay the same
The wind's blowing you kisses
Sometimes hits, sometimes misses
And I'm getting tired of wandering around
I wanna stay with you
Baby I want to be true
I wanna be with you
Baby I need you to be true
There were nights when you'd find me
"We'll come around, somehow"
Then you'd throw your arms around me
And I'd just keep on dragging you down
Why does everything have to change?
If we're better off when things stay the same
The wind's blowing you kisses
Sometimes hits, sometimes misses
And I'm getting tired of wandering around
I wanna stay with you
Baby I want to be true
I wanna be with you
Baby I need you to be true
quarta-feira, 20 de julho de 2011
"Night Owls" - Sean Riley & The Slowriders
They call them night owls
Slowly riding into the night
They're alll married men
But they have to travel light
Last bourbon in the left hand
Cigarette in the right
You can catch them later on
They're in town for the night
You can catch them easily
If you move away from the light
Last bourbon in the left hand
Cigarette in the right
Oh but I lost my way with the night
I betrayed my sweet lady with the warm daylight
Now I hide from the moon
I run straight to my hotel room
Just a table and a bed
I can call home anywhere I lay my head
So I turn the tv on
Where nothing good is ever on
My heart pounding for the night
I'm thinking for how long can this go on
Last bourbon in the left hand
Cigarette in the right
Oh but I lost my way with the night
I betrayed my sweet lady with the warm daylight
Now I hide from the moon
I run straight to my hotel room
Just a table and a bed
I can call home anywhere I lay my head
"Sweet Little Mary" - Sean Riley & The Slowriders
There was a time when Mary was younger
Everyday she'd go outside and play
Daddy eould come home, late from work
Never too tired to play along
'Till the sun came down and dinner was served
Mommy made sure Mary had all she deserved
Later they'd go out for a walk
Italian coffee and ice cream too
The stars in the sky led the way
Made sure that Mary had merry day
Someone up there must realyy care for sweet little Mary
For all her days are graced with bliss, oh sweet little Mary
Like a princess, like an angel, like a little fairy
She believed she was special, Sweet Little Mary
Years passed and everything changed
Daddy got sick and mommy grew strange
It was all too much, way too soo
Now at dinner time you'd find Mary
Locked in her room
Someone up there must have forgotten sweet little Mary
She ain't no princess, ain't no angel, ain't no little fary
She believed she was special, sweet little Mary
She feels betrayed, she feels deceived, oh sweet little Mary
"Toques Polifónicos" - Smix Smox Smux
Quando eu comprei um telemóvel,
Já lá vão uns oito anos,
Não havia toques polifónicos
E eu ainda não o troquei.
E eu era o gozo dos meus amigos,
Mesmo dos mais introvertidos.
Por isso arranjei três begueiros
Para me cantarem este toque.
Eles são são Smix Smox Smux!!
Já lá vão uns oito anos,
Não havia toques polifónicos
E eu ainda não o troquei.
E eu era o gozo dos meus amigos,
Mesmo dos mais introvertidos.
Por isso arranjei três begueiros
Para me cantarem este toque.
Eles são são Smix Smox Smux!!
"Uísqui" - Smix Smox Smux
Quanto mais velho melhor:
Doze anos, quinze anos
Ou mais, muito mais...
Quanto mais cedo melhor:
Doze horas, quinze horas
Ou menos, muito menos
(muito menos)
Mais cedo!
Uísqui!
(com duas pedras sabe bem)
Uísqui!
(ao segundo começa a bater)
Uísqui!
(que boa moca 'tou a ter)
Uísqui!
Ó faz'favor é só mais um!
Ó faz'favor é só mais um!
Uísqui com coca-cola!
Uísqui com cerveja!
Uísqui com chocapic!
Uísqui com nestum!
Ó faz'favor é só mais um!!!
"Tarde Livre, Parte III" - Os Golpes
És tão linda, és tão grande
Como a estátua do padroeiro
No centro do largo municipal.
Leva-me pela mão
A passear pelo jardim
Leva-me pela mão
Que eu agarro com força.
Nunca mais me deixes à porta do Colégio
Nunca mais me deixes à porta da Igreja
O sol a querer o portão a fechar
E eu sem uma bola para chutar.
"Arraial" - Os Golpes
Esta é uma canção de baile
Que foi feita para dançar
Para o menimo e para a menina
Para o Verão nunca mais acabar.
Isto é folclore
Disfarçado de Roque Ene Role
Golpe a Golpe
Inventamos Portugal!
"A Marcha dos Golpes" - Os Golpes
Gerados por uma Pátria ausente,
Buscamos um tempo transparente...
Olhar claro,
Olhar limpo,
A dança começa...
Olhar claro,
Olhar limpo,
A dança começa na estrada vazia
A vida corre inteira pelas nossas mãos,
A morte morre inteira pela força das nossas mãos.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
"Muda que Muda" - João Coração
muita gente sente medo de mudar
temendo que a aparencia perca o seu lugar
e ao tentarmos sermos parecidos com o que ha nos
é breve o silencio ate que se erga uma voz
do professor ou do senhor doutor
nunca se chega a entender a totalidade
e o prazer de nao saber vem so com a alta idade
quem diz tudo saber nao merece o beneficio
nem mesmo o homem que se ocupa de um só oficio
a consonancia veste a ignorancia
vou andando
sem dizer adeus
bem vinda
proxima paragem
ai jesus que la vou eu
nunca mais me vao ver aqui
se perguntarem diz que ja morri
a pior raça é de quem vive atras da coerencia
ve na verdade matematica e no ceu ciencia
ser tao pouco agora como ja se era antes
é fruto da coerencia em certos bons estudantes
se é para mentir é para mentir
e ter coragem de mudar é saber enfrentar
que quando formos para o outro lado
nao vamos voltar
ter o sorriso pronto
para qualquer momento
saber que faltamos ao tal grande acontecimento
se é para mudar é para perder
vou andando
sem dizer adeus
bem vinda
proxima paragem
ai jesus que la vou eu
nunca mais me vao ver aqui
se perguntarem diz que ja morri
vou a caminho do nada
entrem comigo
terça-feira, 5 de julho de 2011
"O Elogio da Estupidez" - Os Pinto Ferreira
Tu tens um jeito singular
Tu tens um toque especial
Deus deu-te um dom tão invulgar
Que em tudo o que tocas deixas sempre um mau sinal
Contigo tudo acaba mal senão puder piorar
Maravilhosa estupidez
Porque será que só tu não vês
Esse prodígio extraordinário
Tens o toque de Midas
Só que ao contrário
Tu tens uns modos tão subtis
De intrometer o teu nariz
Com uma arrogância insolente
Na vida de toda a gente
Maravilhosa estupidez
Porque será que só tu não vês
Esse prodígio extraordinário
Tens o toque de Midas
Só que ao contrário
domingo, 3 de julho de 2011
"Vá Lá Senhora (com Rui Pregal da Cunha)" - Os Golpes
Vá lá senhora, chegou a hora.
Vá lá senhora, chegou a hora de escolher o seu par.
De escolher o seu par.
Alguém para amar. Alguém para a amar.
Vá lá senhora, a hora é pouca.
Vá lá senhora, que o tempo esgota.
Vá escolher o seu par.
Vá escolher o seu par.
Alguém para amar. Alguém para a amar.
Do sofrimento...
Da condição...
Sobre o pavimento...
Na escuridão.
Raparigas e rapazes, monumentos tão audazes.
Há azul na tua mão.
Sangue inocente, palpitação....
Alegria, tradição,
euforia, excitação...
Pra escolher o seu par.
Pra escolher o seu par.
Alguém pra amar.
Alguém pra a amar.
Alguém pra...
Vá lá senhora, a hora é pouca.
Vá lá senhora, que o tempo esgota.
Vá escolher o seu par.
Vá escolher o seu par.
Alguém para amar. Alguém para a amar.
Alguém pra amar...
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"Os Discos do Sérgio Godinho" - B Fachada
Só me mostravas discos do Sérgio Godinho,
Dominavas o glossário daquele verso irregular
Ao santuário trazias moços e vinho,
Vinhas com a viola ao ombro para poder encantar...
Liberdade esta a passar por aqui
E agora e hora de eu te a dar a ti (x2)
Pedi-te a viola, falei-te na minha escola
Que e nula e não vou la a não ser para mim.
E preparei-me para cantar pus o capo no lugar,
Fiz questão de me levantar.
Dei corda a unha, dei corda à composição,
Mesmo sabendo que não gostavas da canção...
Eu também sei escrever para te cantar assim,
Com o verso, enfim, quebrado quase falado.
Eu também sei escrever para te cantar assim,
Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado...
Senti-te a falta quando seguiste caminho.
A cama fria o meu cantinho a ver a solidão ficar.
No quarto a viola de fininho
Vai guardando cada letra que eu recuso cantar.
Que a liberdade já passou por aqui
Mas estava mal ensinada quis salvar-te só a ti.
A liberdade já passou por aqui
Mas estava mal ensinada quis salvar-te só a ti
Pediu-me a viola para eu lhe passar a bola
A vida crua de rua estava a levar-me ao fim
Não tendo nada para dizer pus a cadência a tocar
Deixei o fado falar.
Dei corda a unha, dei unha a corda solta
Canções hão de sair mesmo sem te trazer de volta
Eu também sei escrever para te cantar assim
Com o verso enfim, quebrado quase falado
Eu também sei escrever para te cantar assim
Com medo de guardar segredo quando o verso é mal cantado (x2)
Só me mostravas discos do Sérgio Godinho
Dominavas o glossário daquele verso irregular...
"Monogamia" - B Fachada
Na hora de se apaixonar,
a Maria escolhe bem.
E como eu escolho assim também
resolvemos experimentar.
Mas o teu gosto por mandar
ai o teu tom cruel de mãe
É bom para a cruz e para o desdém,
É bom para o karma desbundar.
E só é mau para o nosso lar...
E como eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.
E como eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade...
Enquanto um gajo tenta em vão
não apanhar por coisas vãs,
Vais dando logo pelas manhãs
miminhos teus do coração.
Mas como o sol turva a visão
não vês as deusas, que pagãs,
Te dão um quilo de maçãs,
para te lançar na perdição.
Vem a discórdia rir-se ou não...
E como a minha pequena vontade
cada vez mais se atrofia
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade
E como a minha pequena vontade
cada vez mais se atrofia
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade
Quando um dia o que eu ouvi,
foi mais do que eu pude entender,
Não sobrou nada que fazer,
a solução não estava ali.
Arrumei-me e fugi.
Falta-te um palmo para mulher
E se tu não queres crescer
é melhor partir sem ti
Já pensei, decidi.
Porque apesar de ser verdade
que sem ti é mau o dia,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.
Porque apesar de ser verdade
que sem ti é mau o dia,
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade.
Porque eu já não tenho idade
para os caprichos da Maria
Vou deixar a monogamia
e dedicar-me à castidade
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"O Desamor" - B Fachada
Fomos à Escócia e voltamos,
Loucos por ficar a sós.
Fomos mas nunca chegamos
A sair do meio de nós.
Mas a Escócia que gostamos,
Capadócia que cavamos,
Não nos deu o que esperamos
Quando pensamos ser avós.
Fomos à Escócia e deixamos
Três amores cada um.
E o que da Escócia tiramos
Foi tar sem amor nenhum.
Ir e vir foi um regalo.
O desamor sei forçá-lo.
Mas se tão longe o buscamos,
Perto já tinha havido algum.
Não me leves tu a mal,
Não me tentes convencer,
Que o que havia em Portugal
Não chegava para saber.
Dei-te um mês da minha vida,
E um mês é de valor.
E tu podes ser bastante querida
Mas não é preciso dor pra provar o desamor...
Por desamarmos deixamos
Seis amores em ter dó.
E agora que regressamos,
Não sei se nos sobra um só...
É que havia certa esperança,
Que podia ser só dança.
Mas afinal a bonança
Era apenas beijo em pó
Não me leves tu a mal,
Não me tentes convencer.
Que o que havia em Portugal
Não chegava para saber.
Dei-te um mês da minha vida,
E um mês é de valor.
E tu podes ser bastante querida,
Mas não é preciso dor pra provar o desamor...
"Kit de Prestidigitação" - B Fachada
Queres ficar com a televisão
Queres ficar com o meu kit de prestidigitação
Queres ficar com o solar na Beira
Queres a minha velha cafeteira
Queres ficar com o Manel João
Queres ficar com o meu pobre coração
Tu queres tudo e eu dou-te tudo o que há para dar
Levas tudo o que há de mim
Só comigo é que não queres ficar
Aos teus pais dou-lhes tecto e pão
Dou-te a minha irmã para o teu irmão
Aos teus pais dou-lhes tecto e pão
Dou-te a minha irmã para o teu irmão
Queres ficar com a biblioteca,
Queres ficar com os meus LPs do Zeca.
Queres ficar com as vizinhas,
Queres ficar com o porteiro,
Primas minhas, tu tinhas que gostar do mundo inteiro...
Queres ficar com os bilhetes do Vinicius,
Queres as minhas colecções e os meus vícios..
Queres ficar com a casa numa condição,
Ficares também com a adega e a plantação.
Já só tenho mais um rim para te emprestar
O coração já levaste na pensão alimentar
Tu queres de tudo e eu dou-te tudo e dou-me a Deus
Cuido de mim, cuido de ti
Cuido dos meus e porque não dos teus.
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"A Velha Europa" - B Fachada
Quando chegares à Velha Europa, amor,
Tira umas fotos com um bom compositor.
Se ele te piscar o olho, nem hesites em dizer:
"Doutor, o meu marido queria ser como o senhor"
Quando chegares à Velha Europa em flor,
Quero que arranjes um amante sedutor.
Se ele te pedir divórcio, nem hesites em dizer:
"Amor, o meu marido não tem culpa, não senhor"
Quando chegares à Velha Europa atrás,
De alguma coisa que afinal não satisfaz,
Tenta lembrar-te dos carinhos que eu te dei se fores capaz,
E não me troques por beijinhos de rapaz...
Quando chegares da Velha Europa amor,
Eu já terei pintado o quarto de outra cor,
Para entreter durante a tua longa ausência o meu pavor
De me perder sem o teu fio condutor...
Perguntei ao vento se trazia um cabelinho teu...
E até ao momento o raio do vento não me respondeu...
domingo, 26 de junho de 2011
"My Falling House" - At Freddy's House
I raise my hands
and stretch the dry skin of old age
all the lines draw an ending
without time for amendments
time went by
my old house became smaller
all my doors seem too narrow
as my shadow grows taller
the stairs inside my falling house
pile the dust of old days
I laze beneath the rusty hatch
where I once locked the sunshine
I am home
I could lay here where the walls tell my story
I rest my head down on the cold floor
I can wait here for a while, before morning
the light inside my falling house
warms the dust of old days
from the roof the open hatch
cuts half my ageing shadow.
Susana Noronha ©
http://www.susananoronha.com/portal/
"Tempest Girl" - At Freddy's House
hey you, I’m knocking at your door
hey you, they told me you were gone
but I ran
I ran so many miles
just like dust, I’ll wait and sit around
please come out or let me in
can you still just dance with me?
I’ll whistle our song
are you lost or locked away?
are you hiding like a secret?
I’ll find out where you are
hey you, I’m waiting at your door
hey you, you told me you were home
just like rain, you’re running down the stairs
and you move like wind across the floor
will your frail roof hold the storm
while you laugh and dance with me?
a twister growing strong
can I stay and hold you close?
let my long arms be your ceiling
my legs can be your walls
Susana Noronha ©
http://www.susananoronha.com/portal/
"Silver" - Sean Riley & The Slowriders
Your hair is silver now
Deep blue eyes prettier by the day
Too busy being young
Now I regret times spent far away
I'll never leave again
We both learnt time keeps running away
If I only had a wish
I'd wish we hadn't learned the hardest way
All I want is to make you feel loved
And all I care if it makes you feel better
All or nothing is all we ever had
And now we know we can't stay forever.
Life's not always fair
Yours was tough right from the start
Things I couldn't get when I was younger
Now bleed my heart
But I'll never leave again
We both learnt time keeps running away
If I only had a wish
I'd wish we hadn't learned the hardest way
All I want is to make you feel loved
And all I care if it makes you feel better
'Causes all or nothing is all we ever had
And now we know we can't stay forever, ever, ever, ever...
Forever, forever, forever
Forever, forever,
"Canção Ulterior" - Samuel Úria
Colisões
de um corpo a serem dois
Leis do chão
que nem o Newton sabe quais são
Em crateras ou degraus
estamos brutos ou cativos
ou somos maus
vão-se os dedos
mais modas do que medos
vão-se anéis
mas isso é tão 2006
temos sorte aos maus amores
temos mãos do mesmo naipe
de perdedores
se esse amor era a prisão
sê bem-vindo à masmorra
tu escondida e eu sem escolha
1,2,3, perdeste a vez
rebenta a bolha
se esse amor era a prisão
sê bem-vindo à masmorra.
"Sicilian Relation(ship)" - Long Way To Alaska
I was in a tiny bar
with Sophie and Caroline,
Whisky and tequilla, we can't lie,
embellishing this blue warm night.
Sophie the little cute one,
shades of green filled her eyes.
Caroline the childhood love,
age seems to have killed her dove.
Neither of them (4x), passion seems to rise (4x).
Apathy leads to a cliff.
A cloudy sight brings me a ship,
where a whale married a panda,
Craddled by the sicilian sea.
"This Woman" - Sean Riley & The Slowriders
This woman is crazy
Comes around now and then
And shouts some words at me.
I can't remember where we met
Up north near the border
Or down south by the sea.
She's wrong most of the times
But it's times when she's right
She really gets to me.
So I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
Oh I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
But I know it's not gonna be easy
I don't know where she is
I don't know where she is now.
She always finds a way to find me
I can't run away, there's no way out
No way I'm gonna stay, another day.
So I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
Oh I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
But I know it's not gonna be easy
It's not gonna be easy
It's not gonna be easy
So I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
So I pray
Not to see her again
Everytime she comes around
I know it's not gonna be easy
It's not gonna be easy
It's not gonna be easy
It's not gonna be easy
"26 Years" - Sean Riley & The Slowriders
Do you remember that song we used to sing along?
Twenty-six years, dead and gone.
Do you remember those nights we used to stay inside?
All those years, side by side.
Lord I, lord I, lord I know, the time has come...
Lord I, lord I, lord I know, just get it done...
Ashes to ashes, dust to dust.
Watering the flowers only make them rush
Ashes to ashes, dust to dust.
No one left love, no one you can trust...
Do you remember that song we used to sing along?
Twenty-six years, dead and gone.
Do you remember those nights we used to stay inside?
All those years, side by side.
Lord I, lord I, lord I know, the time has come...
Lord I, lord I, lord I know, just get it done...
Ashes to ashes, dust to dust.
Watering the flowers only make them rush
The chapel bells ringing,
A black raven singing
As lonely in the end as he was in the beginning.
Ant-like people run around you
The smell of fresh blood makes them form a long queue.
Long black veils,
Women biting off their nails and Jesus on The Cross
Ashes to ashes, dust to dust.
Watering the flowers only make them rush
The chapel bells ringing,
A black raven singing
As lonely in the end as he was in the beginning.
Ant-like people run around you
The smell of fresh blood makes them form a long queue.
Long black veils,
Women biting off their nails and Jesus on The Cross
Jesus on The Cross
One! Two! Three! Long, black, rusty nails.
The Book of Revelations,
United resignations,
I'm sick of being patient.
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Twenty-Six
"Lights Out" - Sean Riley & The Slowriders
Kicked me off her bed
Slammed the door on my face
I walked away with shame
Empty handed, in desgrace
Cold cold night and I´m walking all alone
Lights out in the city
Everybody´s gone
Saturday night out came out wrong
She´s sleeping on the couch and I´m gone
Saturday night out came out wrong
She´s sleeping on the couch and I´m gone
Take a cab down-town
The driver was a wise man
For five pounds only
He showed me what he´s planned
The present is now past
The future has just left
You take good care now
Wish you all the best
Cold cold night out
I´m walking all alone
Lights out in the cities
Everybody´s gone
Don'tyou stand waiting by the telephone
If anyone calls just say he´s gone
Don'tyou stand waiting by the telephone
If anyone calls just say he´s gone
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Lights Out,
Sean Riley and The Slowriders
"Harry Rivers" - Sean Riley & The Slowriders
Well, Harry Rivers is a friend of mine,
moved out of the city to the countryside.
Tell me doctor, how much time I have got?
Don't worry man, more than a lot.
So run hug your brother, get along with your father,
I'll hide all the pills, rifles and daggers.
Harry loves drinkin', Harry loves fishin'
But he spends his days mostly wishin'(x2)
How life could be a little less harsh on him
How life could be a little less harsh on Harry
Well, I remeber Harry ten years ago,
ringing my door bell, not doing well.
He couldn't sleep for days,wearing the same shirt,
blood on his hands, someone got hurt.
I took him home and got him in bed,
sat by his side, Louise looked sad.
Harry loves drinkin', Harry loves fishin'
But he spends his days mostly wishin'(x2)
How life could be a little less harsh on him
If only life could be a little less harsh on Harry
How life, how life, how life...
How life, how life, how life...
Life, life, life...
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quinta-feira, 31 de março de 2011
"Algo (Something)" - Samuel Úria
Algo quando ela se move
atrai-me mais que em qualquer outra
Algo que quase comove...
Não quero larga-la da mão,
tu sabes o quanto não...
Algures no seu sorrir,
leio que não preciso de outra.
Algo que ela deixa a ver
Não quero larga-la da mão,
tu sabes o quanto não...
Se o meu amor vai aumentar,
eu sei lá, eu sei lá...
Se ficares podes comprovar,
eu sei lá, eu sei lá...
Algo nela quando sabe
o que me passa na cabeça...
Algo nela de verdade...
Não quero larga-la da mão,
tu sabes o quanto não...
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quarta-feira, 16 de março de 2011
"Vestido Preto" - Jónatas Pires
Quando depois voltar por ti
Usa o Vestido Preto
Que te pedi para guardar
Num lugar qualquer secreto
Para que todos os outros
Que te vierem cortejar
Não possam ver o teu esplendor
Mas se algum deles for dócil
E te ajeitar o assento ao jantar
Sabes que não guardo rancor
Por mim guarda o mar...
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terça-feira, 1 de março de 2011
"Rua da Fonte Nova, 171" - Samuel Úria
O teu nome é uma daquelas coisas que se perde em tradução.
De sangue rosa azulado em nobreza e não só mesa, tecto, colchão.
O meu nome foi só outra coisa rabiscado na parede, a tua lousa.
De aparatoso há quem o ache piroso mas tu também és cor-de-rosa.
E é rosa de cheiro? É rosa de gládio? Botão de betão?
Não, não, não, não, não...
Recordações são palavrões nortenhos, asneiras banalizadas.
O meu vernáculo é o do habitáculo das 13 assoalhadas.
Recordações da casa cor-de-rosa. Estás colmatosa, eu adormeci.
Vais devoluta e eu não estou de volta, mas ainda acordo em ti.
És rua do Tordo? Rua do Casal? O refrão diz
Não, não, não, não, não...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
"Ensina-me a Amar" de Bruno Morgado - Samuel Úria
D Bm G Bm
D Bm D Bm
Julgava que não existias
D G Bm G
Até que me ensinaste a sonhar
D Bm D Bm
O dois vem depois do um
G
Bm
Esta tarde,
G A
ensina-me a amar
G A D
Ensina-me a amar
Bm
Na tua carrinha eu quero viajar
G A D Bm
Nesta tarde, ensina-me a amar
Primeiro quero aprender
Para depois ensinar
O malmequer sozinho morre
Hoje vais ensinar-me a amar
Ensina-me a amar
Na tua carrinha
Eu quero viajar
Nesta tarde, ensina-me a amar
Eu não me canso de repetir
Ensina-me a amar
Na tua carrinha quero viajar
Nesta tarde, ensina-me a amar
Nesta tarde, ensina-me a amar
Nesta tarde, ensina-me a amar
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
"Amor É Só Febre" - Os Pontos Negros
Por ti fiz tudo o que podia
E o que não podia também
Paguei-te almoços e gelados
Simpatizei com a tua mãe
Foste tu que me deste a insónia
Como presente de Natal
E também tu que me ensinaste que não há metade igual.
Quis ter tudo o que não davas
Deste-me um nada p'ra pensar
Visitei-te onde estavas
Foi lá que fui encontrar
O beijo que perdido andava
Entre o que houve e o que há
O que houve foi distância,
choro e falta de chá.
Se me quiseres eu troco tudo
Que tenho bom aqui
É só dizeres e eu parto
P'ra tomar conta de ti
Faço o teu prato preferido
E aconchego-te ao deitar
E sussurrar-te ao ouvido
Querida é só de ti que vou gostar.
De negro vesti meu corpo
Ao tempo as vestes rasguei
Quis ter coração de ouro
Nele o teu nome tatuei
Quantos quase te quiseram
Mas no final só eu te quis
Por inteira desde a alma
Ao coração e aos quadris.
Se me quiseres eu troco tudo
Que tenho bom aqui
É só dizeres e eu parto
P'ra tomar conta de ti
Faço o teu prato preferido
E aconchego-te ao deitar
E sussurrar-te ao ouvido
Querida é só de ti que vou gostar
"Território Justo" - Os Golpes
Se resultou inútil o amor,
Se a semente não germinou.
Procuro então Território Justo,
Para lá da fronteira da dor.
Os caminhos que eu percorri,
Da Beira ao Minho eu percorri
Atrás de Ti
P'ra te ferir, p'ra te moldar.
Mas tu já estavas a sangrar.
tu já estavas a sangrar...
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Os caminhos que eu percorri,
Da Beira ao Minho eu percorri
Atrás de Ti
P'ra te ferir, p'ra te moldar.
Mas tu já estavas a sangrar.
tu já estavas a sangrar...
Pelo caminho-de-ferro,
Pela vereda regional.
Elevas-te, és o penedo,
lugar do meu salto mortal.
"O Amor Separar-Nos-Á" - Os Golpes
O amor separar-nos-á
o amor separar-nos-á
o amor separar-nos-á
o amor separar-nos-á
Há um rio Tejo
Entre aquilo o que eu quero
e o que tu queres dar
Há um rio Tejo
Entre o sexo e o nexo
e o amor.
Estares assim calada,
é o mesmo que dizeres que o sol
só serve para queimar
só serve para queimar
O rio é Tejo é Azul
O teu nome escrito é Azul
O teu labio no meu é azul(x2)
E o que sangrou,
caíu ao chão.
O nosso amor,
morreu no chão
Mas o lugar
fica azul.
Há um rio Tejo
Entre aquilo que eu quero
e que tu queres dar
Há um rio Tejo
Entre o sexo,
e o nexo-amor.
Estares assim calada,
é o mesmo que dizeres que o sol
só serve para queimar
só serve para queimar (pra me queimar)
Pra me queimar
Pra me queimar
Pra me queimar
Pra me queimar!Pra me queimar!Pra me queimar!Pra me queimar!Pra me queimar!
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